The Dreamers


The Dreamers é talvez um dos filmes mais inspiradores que vi até hoje. Se me pedirem uma sugestão para ver um" filme a minha opção recai sempre para o "Inception", para "Into the Wild" ou até mesmo para "Frida Kahlo" ou o cliché policial "Codigo Da Vinci". Porém a minha bagagem cinematográfica é bastante ampla e vai desde uma Angelina Jolie em ação até um Nicholas Sparks lamechas, e tendo uma vasta panóplia de escolhas existem de igual forma filmes como este [The Dreamers], "Hard Candy" ou "Eternal Sunshine of the Spotless Mind" que me fazem pensar infinitamente em várias banalidades. Dizem que o cinema é um entretenimento fácil e que serve para educar as massas mais urbanas, como uma telenovela. Contudo a minha opinião é um bocado diferente, o cinema obviamente que tem o lado de entretenimento, ocupacional, eu mesmo o uso muitas vezes com esse efeito, porém é ao mesmo tempo muito mais que puro entretenimento e é preciso ver as coisas além delas, como se fossem um vidro. The Dreamers é esse mesmo vidro e apesar de à partida a mensagem ser muito assertiva e objetiva, por trás de pequenos frames é possível extrair pensamentos transcendestes. Eu adorava conseguir partilhá-los com vocês, porém tal não me é possível porque a complexidade do meu pensamento deixa-me presa nesta complicada teia de raciocínio. Partilho com vocês um dos meus pensamentos mais simples, e após a visualização do filme e de uma interessante discussão acerca do mesmo perguntei ao vazio o porquê de existirem janelas, é como se fôssemos pássaros... mas eu questiono-me: se somos pássaros porque não voámos?!? Estou tola? Quem disse que não voamos? No filme eles comprovam que voamos. Na Louvre, na banheira, no quarto, na manifestação, no cinema, na rua à chuva. Só que NINGUÉM acorda para voar... dizem-nos que não temos asas e então andamos. Mas será isso verdade?

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